BIENVENIDO GUÍAS REGISTRADOS ADMIN

Miles de personas en el mundo han recuperado la alegría y el encanto de la vida.

Talleres de Oración y Vida

Padre Ignacio Larrañaga

Milhares de pessoas têm recuperado
a alegria e o encanto da vida.

Oficinas de Oração e Vida

Frei Ignacio Larrañaga

A gratuidade da adoração

Adorar não tem utilidade, não dá dividendos concretos. E tem mais, o adorador em espírito e verdade não se preocupa com tais utilidades. Se nós não começamos por aceitar esta “inutilidade” de Deus, nunca saberemos o que é adorar.

No mundo ocidental, há uma enfermidade que se chama pragmatismo, e esta doença ao longo do tempo, conduz á morte. Debaixo de tudo, mesmo entre os homens da Igreja, está subjacente a preocupação do “serve para quê”. Frequentemente nossos critérios estão contaminados pela preocupação consciente e onipresente da utilidade, e para dar luz verde a um projeto, antes o fazemos passar por este parâmetro que, sem dúvida, é um filho camuflado do egoísmo e da miopia.

Na adoração não existe nenhuma finalidade, nem sequer a de sermos melhores. A adoração é eminentemente gratuita: ela consiste em celebrar por celebrar o Ser e o Amor porque Ele merece, porque Ele é assim tão fora de série, que vale a pena que todo mundo saiba, que todos reconheçam e se alegrem com esta notícia e que se sintam felizes que o Senhor seja Deus. Se não começamos por aceitar profundamente esta “inutilidade” da adoração, rolaremos progressivamente pelos degraus da frustração.

Quando o homem aceita com facilidade e felicidade que Ele seja assim, quando o filho assume e reconhece a Pessoa Amante do Senhor Deus, esse homem é um adorador e sente a sensação plena de liberdade, se sente (como dizer?) como leve, ágil. Morto ou vivo, amargurado ou feliz, o Amor me cuida, me olha, me estende sua mão ainda que eu não sinta em minha pele sua caricia. E me dando conta ou não, tudo quanto se estende á minha vista, e as coisas são bonitas, é presente do Pai.

Do livro Mostra-me teu Rosto de Frei Ignacio Larrañaga