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Padre Ignacio Larrañaga

Milhares de pessoas têm recuperado
a alegria e o encanto da vida.

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Frei Ignacio Larrañaga

A Mãe eterna

A mãe é tudo de uma vez: sagrada e terrena, pedra e estrela, aurora e ocaso, enigma e sangue, sino e silêncio, combate e ternura… ela é como a terra fértil, sempre dando nascimento e sempre sepultando mortos, perpetuando incansavelmente a vida através de gerações imortais.

Para cumprir esse destino, sagrado e telúrico, ao mesmo tempo, a mulher, para ser mãe renuncia e perde sua personalidade, submergindo-se, em forma anônima, na corrente das gerações. A mãe não tem identidade pessoal; é simplesmente a senhora do Silva, mãe do Joãozinho. É essencialmente entrega.

Mas, assim como à hora do parto se passa atrás da cortina, assim o heroísmo todo da vida da mãe transcorre na profunda simplicidade, isenta de drama. Sofre e cala. Chora escondido. De noite, vela. De dia, trabalha. Ela é candelabro, os filhos são a luz. Dá a vida como a terra, silenciosamente. Aí está a raiz de sua grandeza e beleza.

No caso de Maria, o mistério se projeta como uma luz sobre a mãe eterna, aquela que nunca morre e sempre sobrevive. A figura de Maria Mãe assume e resume a dor, o combate e a esperança das infinitas mães que perpetuaram a vida sobre a terra.

Maria, segundo a Bíblia, está situada em uma intersecção, ocupa um lugar central entre os homens e Deus. O Filho de Deus recebe de Maria a natureza humana, e entra na cena humana por este leito.

A doutrina invariável da Igreja ensina que Jesus Cristo, enquanto pessoa humana, foi gerado verdadeiramente por uma mãe humana. Jesus Cristo é, rigorosamente, Filho de Maria. Da maneira que toda mãe subministra todo o fruto de suas entranhas, Maria subministrou uma natureza humana,com a qual se identificou o Verbo, e o fruto foi Jesus Cristo. Maria conservava nitidamente a consciência de sua identidade, e mais do que nunca, e melhor que nunca, media a distância entre a majestade de seu Senhor e a pequenez de sua serva, emocionada e agradecida.

Em uma palavra, por ser Mãe, Maria é, junto com Cristo, o centro e a convergência na história da salvação. A Mãe está entre Deus e os homens. Aqui se realizou a decisão histórica da salvação.

Extratos do livro O Silêncio de Maria de Frei Ignácio Larrañaga